Os testes... Ah! Os testes...
Um pneu furado, um compromisso de última hora...
Uma outra reunião no mesmo dia, uma indisposição súbita...
Uma tendência à inércia: preguiça e medo do novo.
É meu “eu inferior” que só quer as coisas à sua forma;
Meu ego, orgulhoso e vaidoso, com sua esperteza sutil.
Somos viciados em nossos hábitos,
Mas somente naqueles que nos dão prazer e comodidade.
E assim os repetimos, inundando-nos de neuropeptídeos “agradáveis”,
Satisfeitos com a nossa própria mesmice.
E assim, qualquer motivo é suficiente,
Para negarmos o novo em busca do velho conhecido.
Para negarmos expressão à nossa alma,
Em nome do nosso “eu inferior”.
Mas com medo do julgamento
Nos revestimos de uma bela máscara,
Que encobre mais ainda aquela outra
Que deu origem à palavra persona: nosso “eu inferior”...
E assim, mais longe ficamos de nossa alma.
Agimos como bons somente por medo do julgamento;
E assim, ficamos longe do nosso Eu.
Comodamente sentados em nossa inércia e medo...
Inteligentemente nos justificando,
Mesmo que ninguém pergunte ou queira saber...
Mas na medida em que me aproprio de mim mesmo;
Na medida que percebo meus medos e os assumo;
Na medida que vejo “os testes” que me aparecem
E percebo seus porquês e para quês...
Me aproprio de minha preciosa vida e
Calço minha estrada
Com meus próprios “testes”...
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